quarta-feira, 22 de abril de 2015

A beleza de um dengo

O mantra visual que relaxa meu cansaço de um dia cheio.

Fenrir (Titito) em uma de suas poses dengosas

terça-feira, 21 de abril de 2015

O relógio bate 22h

Depois das dez horas da noite você percebe como o dia galopou na sua frente e, para variar, você não percebeu nada. Ao ser brutalmente golpeada por essa percepção, decidi organizar meu tempo para as próximas oitenta décadas de vida de uma forma mais selecionada e mentalmente focada. Percebi que gasto muito tempo deambulando por redes sociais - especificamente facebook e instagram - e acabo ceifando os preciosos segundos de outras atividades muito mais prazerosas e que valem ouro.

Escrever é uma delas. Ouvir música consciente e meditativamente é outra. Estudar idiomas mais uma - nos últimos doze meses, tenho me dedicado autodidaticamente ao francês. Vamos ver o que acontece. Também quero ler e ver mais filme - ação que já estou conseguindo executar, felizmente. E os belos acréscimos (melhores do que o melhor dos presentes de Natal): viajar, comer, aprender a cozinhar o que te deixa com água na boca, bocejar ao lado do Fenrir e Foucault (meus gatos), conversar ainda mais com meu melhor amigo e marido (que sorte a minha, hein?) e sair por aí flanando pelas ruas do Rio de Janeiro.

Olhando esse céu vermelho sangue e acompanhando os ponteiros do relógio quase badalando às 23h, lembro que preciso editar um texto novo para o interrogAção e ir colocando no caldeirão das ideias uma nova resenha para o Dose. Claro, ainda não fiz a sopa da noite. (risos). O tempo nos toma de assalto e nosso maior desafio é conseguir ser xerife desse juiz de guilhotina em punho. 

Primeiros rabiscos

Comecei a esboçar meu novo romance. Ele começou a explodir na minha galáxia mental ao mesmo tempo que os insights da madrugada (muitas vezes, vou dormir após às 2:00h da manhã, mas isso é outra história). Depois da meia-noite, os sentidos começam a expandir de um modo todo especial. Não posso deixar de aproveitar essas pulsões.

Com o primeiro espreguiçar da aurora, lá se vão longas horas na biblioteca da PUC-RJ lendo, relendo, esboçando e criando. Para mim, tem sido uma experiência nova e irresistível! No ano passado, ao passar por inúmeras preparações - incluindo casamento e mudança de cidade -, eu fiquei com um tempo limitado para "sair fora da caixa". Mas agora os dias são outros e voltei com toda a animação para meus livros e cadernos de anotações.

Meu novo romance abriu o berreiro no meio de tantas outras ideias. De repente, sem aviso prévio, ele saltou para fora com força total. E não consigo parar de pensar nele. :)

Assim que as novidades forem surgindo, vou compartilhando por aqui.

Observação: Passei a tarde inteira ouvindo Estas Tonne e tenho absoluta certeza que mais inspirações vêm por aí.